O Politécnico do Porto desenvolveu uma viseira de proteção integral, respondendo à urgência que o Serviço Nacional de Saúde está a viver.
Com a coordenação da Escola Superior de Educação, em colaboração com a Escola Superior de Tecnologia e Gestão e a Porto Global Hub, vários docentes juntaram-se na produção destas viseiras, mesmo numa altura em que as atividades letivas estão suspensas.
A doação deste material partiu de uma lista de necessidades previamente identificadas pelo SNS.
“Dada as atuais necessidades do Serviço Nacional de Saúde, e o excelente serviço prestado, sentimos a necessidade colocar ao serviço as nossas competências e contribuir para estes tempos difíceis.", explicou Prudência Coimbra, Presidente da Escola Superior de Educação.
A viseira é feita com impressoras 3D, com elástico e acetatos.
"Com o apoio de várias empresas, que doaram material, foi criada uma linha de montagem ao domicílio” – esclarece a presidente - “mais de uma dezena de docentes produzem as peças a partir de casa com recurso a impressoras 3D, um único funcionário recolhe as peças, concentra-as na Escola Superior de Educação e o hospital recolhe o material, devidamente inventariado e acondicionado."
O protótipo já foi experimentado e despertou o interesse de quatro hospitais portugueses.
A viseira, desenvolvida com material reutilizável, vai agora ser distribuída pelas instituições do Serviço Nacional de Saúde.
Também o Instituto Superior Técnico está a produzir viseiras de proteção em impressoras 3D
Investigadores do Instituto Superior Técnico começaram a produzir viseiras de proteção para profissionais de saúde, envolvendo toda a comunidade do IST e convidam quem tiver impressoras 3D a colaborar.
A equipa já entregou viseiras fabricadas no seu laboratório no hospital Fernando Fonseca, na Amadora, e espera a partir de quarta-feira começar a obter mais material para distribuir pelas unidades hospitalares e centros de saúde, onde "há pessoas que não têm nada, estão desprotegidas" para lidar com pessoas potencialmente infetadas com o novo coronavírus.
Marco Leite e Paulo Peças, coordenadores da iniciativa, conseguem produzir seis viseiras por hora, mas cerca de duas dezenas de unidades de investigação do Técnico vão começar também a produzi-las.
O projeto pode ser descarregado aqui.
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