Coronavírus

Portugueses repatriados da China chegam a Lisboa no sábado

Kim Kyung Hoon

SIC Notícias

Os 17 portugueses repatriados da China chegam ao aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, no sábado. Viajam com a equipa médica que os vai buscar a Marselha, em França.

O grupo de portugueses retidos em Wuhan, a cidade onde foi detetado o novo coronavírus que já matou 170 pessoas, vai ser retirado na sexta-feira.

O avião, que vai fazer o repatriamento dos cidadãos portugueses e outros europeus desde aquela cidade, situada no centro da China, saiu esta quinta-feira de manhã do aeroporto de Beja em direção a uma das pistas da base aérea n.° 11, de onde descolou às 10:06. O voo vai parar em Paris e na sexta-feira segue para Hanói, no Vietname, de onde partirá para a China.

Ao que a SIC apurou, o voo de regresso de Wuhan aterra na base militar francesa de Istres, perto de Marselha, no sábado às 10:30. É de lá que o grupo de portugueses vai viajar para Portugal, juntamente com uma equipa médica.

Em declarações aos jornalistas, esta quinta-feira, o Presidente da República garantiu que o país está preparado para receber os repatriados de Wuhan.

Empresário português quer sair de Wuhan mas não abandonar atleta brasileira

Jaime Catão está na China em representação de uma atleta brasileira que não pode embarcar no voo fretado pela União Europeia para retirar os cidadãos que queiram sair da China.

O novo coronavírus, detetado em dezembro passado na capital da província de Hubei, centro da China, já provocou a morte de pelo menos 170 pessoas no país asiático e infetou mais de 7.700 outras.

Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França (primeiro país europeu a detetar casos), Finlândia, Índia, Filipinas, Camboja e Emirados Árabes Unidos.

Transmissão dos coronavírus aos humanos terá tido origem num animal selvagem

"Wuhan resiste": os gritos que desafiam o isolamento nas cidades sob quarentena na China

Com mais de 50 milhões de pessoas retiras em casa por causa do coronavírus, os moradores de Wuhan e das outras cidades sob quarentena desafiam as ordens de isolamento e gritam das janelas de casa ou das varandas dos arranha-céus mensagens e cânticos de incitamento à união em espírito.

Últimas