Os corpos das vítimas mais recentes desta guerra, que já dura há 20 meses, foram levados esta manhã para junto de um hospital em Gaza. No exterior, os familiares não escondiam nem a dor, nem a revolta.
Segundo as autoridades palestinianas, além dos 15 palestinianos que morreram na sequência de ataques aéreos israelitas, pelo menos outros 20 perderam a vida enquanto esperavam por ajuda humanitária. Uma acusação que se repete e é sustentada pela ONU, mas que o governo israelita voltou a negar.
As mortes ocorrem numa altura em que uma fonte do Hamas admite que o grupo está próximo de aceitar um acordo para o cessar-fogo em Gaza, mas insiste na exigência de garantias de que qualquer pausa nos combates conduza ao fim definitivo desta guerra, iniciada em outubro de 2023.
Donald Trump já reagiu à possibilidade de um entendimento. Quando questionado se o Hamas tinha aceitado o mais recente quadro de cessar-fogo e troca de reféns, respondeu: "Vamos ver o que acontece. Saberemos nas próximas 24 horas."
O ex-presidente norte-americano também recebeu apelos por parte de familiares de reféns israelitas que continuam detidos em Gaza. Esta manhã, concentraram-se em frente à embaixada dos Estados Unidos, em Telavive, e pediram a Trump que intervenha para garantir um cessar-fogo imediato que permita a libertação dos reféns.