As forças israelitas lançaram uma operação de larga escala na Cisjordânia ocupada. Pelo menos nove pessoas morreram. A operação é considerada a maior desde 2002 na zona.
É a maior incursão israelita no norte da Cisjordânia em duas décadas. O exército israelita fala de uma operação antiterrorista que poderá durar dias, com centenas de tropas e ataques aéreos em várias cidades.
O Crescente Vermelho Palestiniano diz que Israel tem impedido o socorro às vitimas à medida que as investidas prosseguem.
Num hospital na cidade de Tubas, para onde foram transferidos vários feridos, Masoud Naaja recorda o que aconteceu. Enquanto recebe tratamento médico, chora a morte de dois dos filhos vitimas do ataque.
Os números oficiais palestinianos apontam para mais de 650 mortos na Cisjordânia desde o inicio da guerra na Faixa de Gaza.
Nas últimas semanas, a situação agravou-se, sobretudo, no norte do território.
O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros confirma que o exercito está a operar com todas as forças para desmantelar infraestruturas terroristas. Acrescenta que Israel tem de lidar com a ameaça na Cisjordânia da mesma forma como lida com as infraestruturas terroristas do enclave, onde também prosseguem os ataques.
As autoridades de Gaza falam em mais de 40.500 mortos e quase 94 mil feridos no mais recente balanço, feito no mesmo dia em que são retomadas em Doha as negociações para um cessar-fogo com altos funcionários de Israel, EUA, Egito e Qatar.