Numa conferência de imprensa antes do início da 10.ª edição da Cimeira anual de chefes de Estado e de Governo do Grupo das 20 (G20) principais economias avançadas e emergentes do mundo, em Antalya, na Turquia, Donald Tusk afirmou que a União Europeia já começa a ter "alguns sinais" das consequências dos ataques russos.
Neste âmbito, o responsável comunitário defendeu que a cooperação entre os Estados Unidos e a Rússia é "crucial" para lutar contra o terrorismo na Síria, exigindo "mais boa vontade".
Antalya, na Turquia, é hoje o centro das decisões no combate ao terrorismo, na sequência dos atentados perpetrados sexta-feira em Paris, que provocaram 129 mortos e 352 feridos, 99 em estado grave.
Na agenda, fixada ainda antes dos atentados de sexta-feira à noite na capital francesa, figura a guerra na Síria, a luta contra os 'jihadistas' extremistas do autodenominado Estado Islâmico (EI) e as alterações climáticas.
Entretanto, o Presidente francês, François Hollande, anunciou poucas horas depois dos atentados a anulação da sua deslocação para participar na cimeira.
Os membros do G20 são a África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos da América, França, Itália, Índia, Indonésia, Japão, México, República da Coreia (Coreia do Sul), Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.
Lusa