"Toda a equipa de Charlie Hebdo mostra a sua consternação e revolta" e "Charlie Hebdo associa-se à dor das vítimas e endereça-lhes o seu apoio, assim como aos seus familiares", lê-se no comunicado.
Doze pessoas, entre as quais cinco desenhadores (Charb, Cabu, Honoré, Tignous e Wolinski) foram mortos a 7 de janeiro deste ano, nos atentados a este jornal satírico francês perpetrados por dois irmãos 'jihadistas' franceses, que se reinvindavcam elementos da Al-Qaida da pensínsula arábica.
O jornal "condena, mais uma vez, esta violência terrorista ao serviço da ideologia totalitária islamita, que não tem outro objetivo que não seja o de destruir os valores da democracia e da República", acrescenta o comunicado do Charlie Hebdo, hoje divulgado.
O grupo extremista autodenominado Estado Islâmico reivindicou hoje, em comunicado, os atentados de sexta-feira em Paris, que causaram pelo menos 129 mortos, entre os quais um português, e 352 feridos, 99 em estado grave.
Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo fontes policiais francesas.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.
A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como "ataques terroristas sem precedentes no país".
Lusa