A chuva torrencial provocou deslizamentos de terras e destruiu centenas de casas, obrigando mais de seis mil pessoas a fugirem.
As equipas de regaste continuam à procura de sobreviventes nas ruas e casas cobertas por toneladas de lama e detritos que a enxurrada arrastou, no oeste da China.
A tempestade súbita fez subir as águas dos rios rapidamente e provocou cheias que criaram deslizamentos de terras.
As autoridades já confirmaram quase duas dezenas de mortos mas há ainda muitos desaparecidos.
Em total contraste, noutras regiões chinesas a emergência é causada pela seca extrema. O Governo de Pequim diz que é a pior seca dos últimos 60 anos e que o calor e a falta de chuva estão a destruir os campos, a matar os animais e a obrigar as fábricas que precisam de grandes quantidades de água a reduzirem a produção.
No norte da Nova Zelândia, chove sem parar há três dias e os meteorologistas já avisaram que o mau tempo vai continuar. As cheias e enxurradas estão a destruir centenas de habitações.
Também em África, há enormes contrastes climáticos. No Sudão, já morreram mais de 60 pessoas por causa das cheias, esta semana e a época das chuvas está a ser muito mais intensa do que o habitual - o mau tempo já destruiu 24 mil casas.
Mais a norte, na Argélia, são os fogos que estão a matar. Quase 30 pessoas já perderam a vida perto da fronteira com a Tunísia, onde as chamas não dão tréguas.
Sem meios de combate suficientes, os argelinos combatem as chamas como podem e muitas das vítimas eram pessoas que tentavam salvar as próprias casas. Outras foram apanhadas pelos incêndios quando estavam a fugir.
O Governo de Argel diz que há mais de 40 fogos ativos em todo o país.