André Filipe Luz Horta. O terceiro nome é também a ‘casa’ do clube do coração, do qual já era adepto antes de ser sequer projeto de futebolista. E foi precisamente de águia ao peito, no clube que o formou, que venceu o título de campeão nacional, em 2017. Veio depois uma prolongada passagem pelo Minho, onde, ao lado do irmão Ricardo, ergueu uma Taça de Portugal e duas Taças da Liga. Nas vésperas de um decisivo SC Braga-Benfica, o médio de 28 anos critica, de forma taxativa, aqueles que questionam a entrega e profissionalismo dos jogadores da equipa minhota quando defrontam o Benfica.
"Isso é conversa para inglês ver. Um jogador profissional não entra em campo para perder jogos", assegura.
Na Grécia, onde mantém um estilo de vida semelhante ao de Portugal, não tendo encontrado "grandes diferenças entre Atenas e Lisboa", André Horta salienta o fanatismo dos adeptos do Olympiacos, clube ao serviço do qual adicionou, na época passada, o primeiro título internacional da carreira ao palmarés, com a conquista da Liga Conferência.
"O SC Braga tem condições para ser campeão, mas é muito difícil"
André Horta partilha do desejo de ver os "guerreiros" do Minho no patamar mais elevado do futebol português, mas considera tal cenário "muito difícil" de ser concretizado. O jogador aponta críticas à forma como o clube contrata jogadores "sem noção" da "responsabilidade" do que é representar o SC Braga.
"Este ano chegaram [ao SC Braga] muitos jogadores jovens que não perceberam claramente o que era o Braga", afirma.
Estes e outros temas foram abordados pelo futebolista português, à conversa com Nuno Luz em mais um episódio do Além Fronteiras.