Abusos na Igreja Católica

O caso do jovem de 15 anos que denunciou um padre de pedofilia 

Padre acusado nos anos 90 continua em funções.

SIC Notícias

As situações de abusos sexuais que continuam a ser tornadas públicas põem a nu as tentativas de encobrimento da Igreja Católica, do Patriarcado de Lisboa, do bispo emérito de Setúbal, D. Gilberto Reis, e também do atual bispo da Guarda, D. Manuel Felício.

Nos anos 90, um jovem de 15 anos do grupo paroquial da Cruz Quebrada denunciou que tinha sido vítima de abusos sexuais por parte do padre da paróquia.

O caso foi denunciado pelos pais ao Patriarcado de Lisboa, mas o padre mantém-se em funções até aos dias de hoje. Está agora numa igreja em Paris. O jovem acabou por se suicidar.

Ao Expresso, um padre de denunciou vários casos de pedofilia garante que, na altura, falou diretamente com o então patriarca de Lisboa sobre outro pároco, suspeito de vários abusos sexuais a um grupo de escuteiros.

No entanto, as denúncias do encobrimento da Igreja atingem outros nomes.

O atual bispo da Guarda terá tentado abafar o caso que levou à prisão e condenação do vice-reitor do Seminário do Fundão. Já o bispo emérito de Setúbal é outro dos altos cargos que terá tentado encobrir os crimes de pedofilia.

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