As poupanças das famílias aplicadas nos certificados de aforro já superaram os 35 mil milhões de euros. É o valor mais elevado da série do Banco de Portugal desde que foi criada em 1998.
O montante mais elevado desde julho de 2023 foi registado no início deste ano. Em janeiro, foram investidos mais de 380 milhões de euros e no mês seguinte mais 630 milhões. Foram cinco meses consecutivos com saldos positivos.
A rentabilidade está a cair. O juro dos certificados está abaixo dos 2,5%. Ainda assim, as famílias voltam a querer poupar desta forma.
Os últimos números avançados ao Jornal de Negócios dizem que, no mês de março, apenas através da aplicação dos CTT, foram subscritos mais de 16 milhões de euros - equivale a um valor diário de 779 mil euros em média, quase mais 25% do que no mês anterior.
Qual é a previsão para o futuro?
A operadora considera que as famílias continuam a procurar esta forma de poupança, devido sobretudo à baixa remuneração dos depósitos.
Apesar da descida da taxa Euribor a três meses, os especialistas acreditam que os certificados de aforro vão continuar a ser procurados, até porque continuam a ser mais rentáveis do que os depósitos a prazo.