O crédito à habitação atingiu um valor recorde no ano passado, com os novos créditos a baterem máximos. Os bancos emprestaram mais de 17 mil milhões de euros, um aumento superior a 4 mil milhões. A subida acontece depois da descida dos juros, mas sobretudo devido os apoios do Estado aos jovens até aos 35 anos.
Só no último mês do ano passado, foram mais de dois mil milhões de euros, um aumento de 55% em relação a novembro.
A procura junto dos bancos disparou desde que entrou em vigor o apoio a quem tem até 35 anos e quer ter uma primeira habitação. Livra-se da carga fiscal, que pesava e muito, como o IMT e o Imposto de Selo. Além disso, junta-se a descida acentuada dos juros.
O balanço feito a 2024 traduz-se num novo recorde: 17,6 mil milhões de euros. É um aumento superior a 4 mil milhões em relação ao ano anterior.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, este resultado é explicado com os mais jovens. Representam 47% do montante de novos contratos para habitação própria permanente, concedidos a partir de agosto de 2024.
Ainda no que diz respeito ao crédito à habitação, os dados mostram ainda uma subida das amortizações em dezembro.