A renda das casas continua a subir e, este ano, é cerca de 10% mais cara do que no terceiro trimestre de 2023. A compra também é mais dispendiosa, mas, mesmo assim, as vendas aumentaram, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.
Quem comprou casa no terceiro trimestre do ano desembolsou mais quase 10% cento (9,8%) do que no mesmo período do ano passado.
A subida foi maior em habitações existentes do que nas novas, mas, segundo os dados do Instituto Nacional de estatísticas, o aumento do preço não afastou compradores, pelo contrário.
As vendas subiram 19,4%, movimentando cerca de 9,1 mil milhões de euros. Entre julho e setembro de 2024, realizaram-se 40.909 transações de alojamentos e diminuiu o número de compradores estrangeiros.
Alugueres também aumentam
Quando se trata de alugar casa, a subida foi de mais de 10% (10,7%), mas ainda assim um gasto inferior aos três meses anteriores (11,1%).
A renda mediana dos novos contratos é, agora, de oito euros por metro quadrado.
As mais elevadas são pagas na Grande Lisboa, que chegam aos 13,5 euros por metro quadrado, com o preço a aumentar.
No 3.º trimestre do ano, diminuíram em 5% os novos contratos de arrendamento.
Segundo os dados do INE, 10 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes "apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores à nacional (-5,0%), destacando-se Barcelos (9,7%), Seixal (7,6%) e Vila Nova de Famalicão (4,6%), com as maiores variações".
Com Lusa