Economia

Crise na Volkswagen não deve afetar fábrica da Autoeuropa em Palmela

A Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa não prevê que a crise na Volkswagen tenha qualquer impacto na fábrica de Palmela, que é uma das mais rentáveis do grupo alemão. No entanto, avisa que o setor automóvel está muito instável.

Ana de Freitas

O modelo produzido em Palmela é o mais vendido da Volkswagen na Europa e a fábrica é uma das mais rentáveis do grupo. Nada faz, por isso, prever que a crise da marca alemã chegue a Portugal.

"Ao dia de hoje, não tivemos ainda nenhuma informação oficial sobre algo que se possa vir a passar aqui em Palmela", diz Rogério Nogueira, da Comissão de Trabalhadores Volkswagen Autoeuropa.

Para 2025, mantem-se agendada a produção de um novo modelo e já está em curso um processo de descarbonização para produzir carros elétricos no futuro.

Previsões são negativas

A origem da crise da Volkswagen está precisamente nos elétricos. A marca alemã não consegue produzir a preços competitivos e está a perder mercado.

O grupo prevê para este ano vender menos 500 mil do que vendia antes da pandemia, o que equivale à produção de duas fábricas. E tudo indica que fecha-las será o caminho para reduzir custos.

“Há uma intenção de fechar fabricas na Alemanha. Seria a primeira vez na historia dos 87 anos da marca Aqui, em Portugal, estamos preocupados e solidários com os nosso colegas na Alemanha”, conta Rogério Nogueira.

Esta quarta feira, numa das maiores fabrica da marca na Alemanha, viveram-se momentos de grande tensão quando a comissão executiva tentou explicar os planos da empresa perante cerca de 16 mil trabalhadores.

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