O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, diz que não haverá verbas públicas na construção do novo aeroporto de Lisboa. O responsável garante que não quer um monopólio da CP, em particular na alta velocidade, para que haja uma melhor oferta. Numa audição no Parlamento, diz ainda que a TAP é para privatizar e que o tema da venda está em fase de recato para reavaliações.
Habitação, alta velocidade e o novo aeroporto. Na audição parlamentar, Miguel Pinto Luz quis mostrar trabalho feito nos primeiros meses do Governo.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação voltou a abordar o tema da privatização da TAP e garante que é para avançar.
"Está é numa fase de avaliações, de auscultações, de definição de modelos. A seu tempo traremos à tona aquilo que é a nossa visão ou possibilidades", adianta o ministro.
Miguel Pinto Luz voltou a insistir que o novo aeroporto vai ser feito sem verbas do Orçamento do Estado e adiantou que as obras no Aeroporto Humberto Delgado para o reforço da capacidade vão começar em outubro.
"Eu já afirmei aqui que não vai haver aporte do Estado, é nossa intenção que não exista qualquer tipo de aporte dos contribuintes portugueses. Eu já disse em entrevistas, já disse o senhor primeiro-ministro, dissemos todos. O que quer que lhe diga mais?", afirma em resposta ao deputado do Chega Filipe Melo, na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação.
Sobre a Alta Velocidade recusa um monopólio da CP e quer oferecer preços mais baixos a quem utiliza os comboios.
Apesar dos atrasos, sobre tema da habitação, a prioridade é fazer as 26 mil casas previstas no PRR.
O ministro deixou a promessa de nos próximos dois meses aprovar vários diplomas, como o simplex e a lei dos solos.
Depois do Presidente da República ter promulgado o diploma que elimina as portagens nas ex-scuts, Miguel Pinto Luz voltou a manifestar-se contra esta medida por considerar injusta perante os cidadãos de todo o pais.