Apesar do abrandamento da Euribor, as prestações da casa devem registar um agravamento no próximo mês. Segundo um estudo da DECO, podem, no entanto, baixar cerca de 10% no segundo semestre de 2024.
Os sinais de abrandamento não significam um alívio imediato para as famílias. Quem o diz é o economista Nuno Rico, da DECO Proteste.
“As famílias, no curto prazo, nas próximas revisões, ainda irão sentir um acréscimo na sua prestação, mas principalmente a partir do segundo semestre vão sentir um alívio, dependendo da evolução das taxas de juro, como é óbvio”, explica.
Já se vê a luz ao fundo do túnel, sobretudo nas prestações dos contratos indexados à Euribor a três meses.
“Esses contratos vão sentir mais rapidamente este alívio, são contratos revistos mais rapidamente e cujos valores irão começar a entrar numa trajetória descendente”, explica o economista.
Trajetória descendente se comparada, por exemplo, com os de 12 meses, que só no segundo semestre deverão registar essa folga na prestação. Em janeiro a prestação ainda deverá subir.
Nuno Rico fala num agravamento de 50 a 100 euros nos contratos revistos no próximo mês.