A Inditex, empresa espanhola que detém marcas como a Zara, Massimo Dutti, Pull&Bear e Bershka, obteve no primeiro semestre do seu ano fiscal, que compreende o período de 1 de fevereiro a 31 de julho, um resultado líquido de 2,5 mil milhões de euros, mais 40% do que o lucro alcançado em igual período de 2022.
No comunicado divulgado esta quarta-feira a Inditex sublinha ter conseguido “um desempenho operacional muito robusto”, com as vendas a subir 13,5% em termos homólogos, para 16,85 mil milhões de euros.
O motor da faturação continua a ser a Zara, cujas receitas subiram 13,1%, para 12,36 mil milhões de euros. O maior crescimento homólogo veio da insígnia Oysho, cujas vendas subiram 18,3%, para 346 milhões de euros, logo seguida da Stradivarius, que cresceu 17,7%, para 1075 milhões de euros. O menor crescimento foi na marca Pull&Bear, cujas receitas avançaram 11,4%, para 1042 milhões de euros.
A Inditex viu-se também confrontada com um aumento de custos operacionais de 12,5%.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) subiu 15,7%, para 4,7 mil milhões de euros.
Projetando a segunda metade do seu ano fiscal, a Inditex adianta que as vendas entre 1 de agosto e 11 de setembro registam um crescimento homólogo de 14%, e espera fechar o ano com um crescimento da área de vendas de cerca de 3% e uma margem bruta estável, que poderá oscilar em meio ponto percentual face à obtida no ano passado (na primeira metade do corrente ano fiscal a margem bruta foi de 58,2%).