Economia

Inflação recua na Zona Euro pelo terceiro mês consecutivo

Os preços continuam a aumentar, mas a um ritmo mais lento. Desde há três anos que a inflação não para de subir. Apenas desde janeiro é que começou a abrandar.

SIC Notícias

A inflação na Zona Euro recuou em julho para 5,3%, sendo o terceiro mês consecutivo de abrandamento. Portugal tem a oitava taxa mais baixa, ficou no mês passado, em 4,3%.

Embora a inflação esteja a recuar, não significa que os bens, nomeadamente os alimentos, estejam mais baratos. Quer dizer que, na prática, os preços continuam a aumentar, mas a um ritmo mais brando.

Desde 2013, a inflação manteve-se estável, mas desde há três anos que não para de subir. Ainda assim, de janeiro até agora tem vindo a recuar.

Segundo o Eurostat, a taxa de inflação medida pelo índice harmonizado de preços no consumidor na Zona Euro, constituída por 20 países da União Europeia fixou-se em 5,3% em julho. Menos duas décimas face a junho.

É terceiro mês consecutivo de abrandamento.

A maior subida de preços registou-se nos serviços seguido pela alimentação o álcool e o tabaco. A desaceleração sente-se nos preços da energia.

Já em Portugal a inflação também recuou para 4,3% no último mês. Trata-se da oitava taxa mais baixa entre todos os Estados Membros.

Na semana passada, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou que a taxa de inflação no país que foi de 3,1%,inferior à medida pelo Eurostat.

A diferença está na forma como os dois a medem.

O INE usa o índice de preços no consumidor que mede a evolução dos preços de um cabaz de bens e serviços e a despesa dos consumidores residentes, enquanto que o Eurostat usa o índice harmonizado de preços no consumidor - que mede também a evolução de preços -, mas engloba tudo desde aos preços da habitação ao consumo final de turistas, o que permite comparar com os restantes países europeus.

Quanto à União Europeia, a inflação ficou em 6,1% no mês de julho, mas a inflação subjacente que excluiu os preços na alimentação e na energia ficou em 6,9% menos uma décima face a junho.

É com este indicador que o Banco Central Europeu determina se aumenta ou se faz uma pausa nas taxas de juro.

O objetivo é atingir 2%, que claramente, ainda está muito acima.

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