Economia

Taxa de desemprego subiu para 7,1% em janeiro

Dados do INE revelam que é o valor mais elevado desde novembro de 2020. Em relação a dezembro de 2022 subiu 0,3 pontos percentuais e em relação a janeiro de 2022 subiu 1,2 pontos percentuais.

SIC Notícias

A taxa de desemprego subiu para 7,1% em janeiro, revela hoje o INE, uma subida de 0,3 pontos percentuais em relação a dezembro de 2022 (6,8%) e de 1,2 pontos percentuais em relação a janeiro do ano passado (5,9%).

De acordo com as 'Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego' do INE, "em janeiro de 2023, a taxa de desemprego aumentou para 7,1%, o valor mais elevado desde novembro de 2020, quando foi de 7,3%".

Este destaque do INE reviu em alta a taxa de desemprego de dezembro do ano passado dos inicialmente estimados 6,7% para 6,8%, valor superior em 0,3 pontos percentuais ao do mês anterior e em 0,9 pontos percentuais ao de um ano antes.

População ativa aumentou

Em janeiro, o INE estima que a população ativa (5.267,5 mil) tenha registado um acréscimo, em relação ao mês anterior, de 43,6 mil pessoas (0,8%) e que tenha aumentado 1,4% em relação a janeiro de 2022.

Segundo o instituto estatístico, o aumento em cadeia da população ativa "resultou do acréscimo da população empregada (24,0 mil; 0,5%) e da população desempregada (19,6 mil; 5,5%)".

Por seu lado, a diminuição em cadeia de 0,4% da população inativa - para 2.424,7 mil pessoas, "o valor mais baixo desde fevereiro de 1998" - foi "explicada, principalmente, pelo decréscimo do número de inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram emprego (7,5 mil; 6,1%)".

Em janeiro, a população empregada (4.892,7 mil) aumentou 0,5% face ao mês anterior e 0,1% comparativamente ao mês homólogo de 2022, enquanto a população desempregada (374,8 mil) subiu em relação ao mês anterior (5,5%) e face a janeiro de 2022 (22,3%).

A taxa de emprego estimada em janeiro manteve-se em 63,6% pelo terceiro mês consecutivo, abaixo do máximo observado em outubro de 2022 (63,8%), enquanto a taxa de atividade "alcançou o seu valor mais elevado desde fevereiro de 1998 (68,5%)".

"A subutilização do trabalho atingiu, em janeiro de 2023, o seu valor mais elevado (671,7 mil) desde junho de 2021 (671,8 mil), o que se refletiu na taxa de subutilização do trabalho (12,4%), que não era tão elevada desde aquele mês (12,6%)", detalha o INE.

A taxa de subutilização de trabalho de 12,4% em janeiro é superior em 0,2 pontos percentuais à do mês anterior e em 0,9 pontos percentuais à de janeiro de 2022, enquanto o número de pessoas abrangidas pela subutilização do trabalho é superior ao do mês precedente em 12,7 mil (1,9%) e ao do período homólogo em 57,4 mil (9,3%).

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