Economia

Remuneração média dos trabalhadores cresceu 2,2% no 1.º trimestre

Fixando-se em 1.258 euros, revela o Instituto Nacional de Estatística.

A remuneração bruta mensal média por trabalhador em Portugal aumentou 2,2% no primeiro trimestre, face ao mesmo período de 2021, fixando-se em 1.258 euros, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) numa nota divulgada esta quinta-feira.

A componente regular daquela remuneração – que exclui, entre outras componentes salariais, os subsídios de férias e de Natal, pelo que tem um comportamento menos sazonal – aumentou 1,7%, situando-se em 1.127 euros, enquanto a remuneração base subiu 1,6%, atingindo os 1.058 euros.

Ajustando para a inflação, medida pela variação do Índice de Preços do Consumidor (IPC), que foi 4,3% no trimestre terminado em março, a remuneração bruta total média diminuiu 2% e tanto a regular como a base diminuíram 2,5%.

Os dados do INE abrangem 4,3 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.

Em relação a março, o instituto regista um aumento de 2,2% na remuneração bruta total mensal média por trabalhador, passando de 1.231 euros em março de 2021 para 1.258 euros um ano depois, uma variação que diz ser igual à observada em dezembro de 2021.

A remuneração bruta regular mensal média por trabalhador, em março, aumentou 1,7% em relação ao período homólogo de 2021, passando de 1.108 euros para 1. 127 euros, um crescimento inferior em 0,6 pontos percentuais (p.p.) ao observado em dezembro de 2021.

O INE registou em março os maiores aumentos da remuneração total nas atividades imobiliárias (6,4%), nas empresas de um a quatro trabalhadores (6,2%), no setor privado (3%) e nas empresas de serviços de alta tecnologia com forte intensidade de conhecimento (5,5%).

E, em contrapartida, o instituto registou nesse mês descidas da remuneração total nas atividades de eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio (-16,3%), nas empresas de 500 ou mais trabalhadores (-0,6%) e nas empresas de alta tecnologia industrial (-0,5%).

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