O tribunal britânico já decidiu, contudo, que as empresas públicas têm até 22 de abril para pagar os 360 milhões de euros em dívida. Caso isso não aconteça, o Santander pode avançar com a liquidação dos contratos e os prejuízos passam a ascender aos 1800 milhões de euros.
De acordo com o jornal Público, questionado sobre como procederá o Estado perante as exigências de pagamento, o Ministério respondeu que “a execução de uma sentença estrangeira carece de reconhecimento por um tribunal português”, acrescentando que “esta sentença não é executável em Portugal, nos termos do quadro legal aplicável”.
A decisão do Governo é controversa, há juristas que defendem que uma condenação de um tribunal de um país europeu não necessita de ser validada por um tribunal português.