Oposição aplaude Juncker e desafia Governo a admitir falhas da austeridade

As declarações do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, dividiram opiniões. Juncker reconheceu o quanto a ação da troika prejudicou países em dificuldades. Em declarações proferidas na passada quarta-feira numa sessão em Bruxelas, o líder do Executivo comunitário teceu duras críticas à forma como foram impostos programas de ajustamento e contrapartidas "indignas" para a assistência financeira. Para o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, as declarações de Juncker foram "infelizes". António Rodrigues do PSD diz que Portugal foi capaz de contornar os desafios. Nuno Magalhães do CDS-PP defende que as críticas coincidem com os alertas do partido. Já o líder do PS, António Costa, considera que as declarações de Juncker são "sábias". Os principais partidos da oposição desafiam o Governo a admitir as falhas da austeridade.

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Documento publicado esta quinta-feira cita o Comité das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação Racial, que terá manifestado "preocupação com o uso excessivo da força pela polícia portuguesa", em particular "contra pessoas de ascendência africana".