Esta nova ferrovia tem como objetivo melhorar o comércio na região e visa criar uma rede de transporte mais rentável e eficaz, tanto para passageiros como para mercadorias, e deverá tornar o Quénia num centro de negócios competitivo para a África oriental, noticia a Efe.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e o Presidente do Quénia, Uhuru Keyatta, assinaram hoje o acordo, depois de uma reunião na qual também participaram os Presidentes do Uganda, Yoweri Museveni, do Ruanda, Paul Kagame, e o do Sudão do Sul, Salva Kiir.
A construção desta linha férrea de 609 quilómetros unirá Nairobi à cidade costeira de Mombaça, e está orçada em mais de 3.500 milhões de dólares.
Segundo informa na sua conta na rede social Twitter o Presidente queniano, 90% do seu custo é financiado pelo Governo de Pequim e o restante pelo Quénia.
"A nossa cooperação com África baseia-se no respeito, igualdade e no benefício mútuo", destacou Li, que se encontra desde sábado em vista oficial ao Quénia, depois de ter estado na Etiópia, Nigéria e Angola.
Para Kenyatta, esta nova linha "revolucionará a economia da região e reafirmará o estatuto do Quénia como centro económico".
A nova linha permitirá viajar até ao Ruanda e ao Sudão do Sul, e complementará uma rede de bitola estreita que se liga ao Uganda.
Segundo a Efe, esta nova ferrovia irá reduzir os custos do comércio entre os países africanos, onde as más condições das estradas e a velha rede ferroviária dificultam o transporte.
O Governo de Nairobi, a construção da nova ferrovia inicia-se em outubro próximo e estará finalizada em menos de quatro meses.
O Presidente do Uganda, que falou em nome dos chefes de Estado presentes, agradeceu o investimento e destacou que a China "está comprometida com o povo africano desde 1949 na luta anticolonial".
Lusa