Economia

Troika considera necessário "aprofundamento" de reformas estruturais 

A 'troika' defendeu hoje a necessidade  do que classificou como um "aprofundamento" das reformas estruturais, com  o objetivo de dar continuidade à passagem para uma economia assente nas  exportações.

(Lusa/Arquivo)
JOAO RELVAS

No comunicado sobre da 11ª avaliação da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional), as três instituições  referem que apesar da "vasta gama de reformas estruturais já adotadas (...)  há ainda restrições importantes que limitam as empresas portuguesas face  à concorrência internacional". 

A título de exemplo, a 'troika' mencionou as "rendas excessivas no setor  não-transacionável e rigidez no mercado laboral, enquanto a administração  pública precisa de se tornar mais amigável para as empresas". 

"Um compromisso forte para continuar a expandir o processo de reforma  estrutural no médio-prazo vai ser essencial para atrair mais investimento  direto estrangeiro aos setores transacionáveis", acrescentou o comunicado,  que enalteceu a retoma da economia. 

O Governo ainda vai ter de apresentar medidas para concluir a 11. avaliação  do programa de resgate, afirmou hoje a ministra das Finanças, Maria Luís  Albuquerque. 

Apesar de este exame regular ter terminado "de forma positiva", como  disse o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, no início da conferência de  imprensa de hoje, a decisão final estará dependente da apresentação de mais  medidas, caso contrário Portugal não recebe a próxima tranche do empréstimo.

Quando interrogada pelos jornalistas sobre se o desembolso da parcela  financeira correspondente a esta avaliação está dependente de novas medidas,  a ministra das Finanças afirmou que "há um conjunto de medidas que estarão  concluídas até ao momento final desta avaliação, que é naturalmente o que  dá origem ao desembolso". 

 

     

 

Lusa 

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