Economia

TAP prepara alternativas para voos suspensos para a Guiné-Bissau 

A TAP está disponível para devolver o dinheiro  pago por quem comprou bilhetes para voar de Portugal para a Guiné-Bissau  ou em sentido inverso, continuando à procura de alternativas para quem tinha viagem marcada para hoje. 

(Arquivo Lusa)
JOSE SENA GOULAO

"Quem pedir o reembolso do bilhete, terá o dinheiro de volta imediatamente",  garantiu à Lusa o porta-voz da companhia aérea. 

A TAP suspendeu na quarta-feira a operação para Bissau "perante a grave  quebra de segurança ocorrida" no embarque de um voo para Lisboa na terça-feira,  que implicou o transporte de 74 passageiros sírios com passaportes falsos.

Em comunicado, a TAP explicou que, "perante a grave quebra de segurança  ocorrida na fase de embarque do voo da TAP TP202 de Bissau para Lisboa na  madrugada do dia 10 de dezembro, que implicou o embarque de 74 passageiros  com documentos comprovadamente falsos, a rota Lisboa/Bissau/Lisboa encontra-se  suspensa até uma completa avaliação das condições de segurança no aeroporto"  da capital da Guiné-Bissau. 

Segundo adiantou hoje o porta-voz da TAP, a empresa está a estudar alternativas  para os passageiros que tinham já voo marcado -- estava agendado uma viagem  para hoje à noite -, o que deverá ser anunciado antes do início da tarde.

Contactado pela Lusa, o secretário de Estado das Comunidades preferiu  não avançar mais pormenores, referindo apenas que a questão é "muito delicada"  e está a ser tratada "por via diplomática". 

Um grupo de 74 passageiros sírios proveniente de um voo da Guiné-Bissau  foi, na terça-feira, retido no aeroporto de Lisboa por uso de passaportes  falsificados da Turquia. 

Segundo o Instituto da Segurança Social (ISS) o grupo de refugiados  é constituído por 51 adultos e 23 menores. 

"Neste momento, o Instituto da Segurança Social está a efetuar a avaliação  e caracterização individual e familiar de todos os envolvidos de forma a  garantir respostas de vida integradas que respeitem em absoluto as suas  características e direitos", refere uma nota do ISS. 

 

Lusa

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