O documento do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia revela que no ano passado, no conjunto dos 27 Estados-membros, 8,5 milhões de trabalhadores em 'part-time' estavam disponíveis para trabalhar mais horas, podendo por isso ser considerados como estando em situação de "subemprego".
As pessoas que gostariam de ter trabalhado mais horas representam 20,5 por cento dos trabalhadores a tempo parcial na zona euro, sendo por isso o valor registado em Portugal acima da média, apenas superado por Grécia (58,1), Espanha (49,3) e Chipre (42), entre os 17 países do espaço monetário único, e idêntico ao da Eslováquia (37,8).
No entanto, estes países também apresentavam em 2011 das percentagens mais baixas de trabalhadores a tempo parcial em termos do total de emprego: em Portugal apenas 12 por cento do total de trabalhadores entre os 15 e os 74 anos tinham um trabalho em part-time, contra cerca de 20 por cento da média europeia.