Os vínculos laborais serão extintos através da rescisão de contratos por mútuo acordo ou do recurso ao despedimento coletivo.
Serão extintos 82 postos de trabalho até ao fim de 2012 e 79 em 2013, ano em que fica concluída a extinção do grupo empresarial, que gere nomeadamente os programas de reabilitação urbana e ambiental das frentes ribeirinhas, conhecidos como Polis.
A extinção da Parque Expo, que segue diretrizes do Governo, é justificada pela sua "inviabilidade económica e financeira" e por "parte das suas funções ser removida da esfera pública e outra parte atribuída à administração direta ou indireta do Estado".
Com esta medida, a gestão urbana do Parque das Nações transita para as Câmaras de Lisboa e de Loures, sendo que a transferência "está associada à urgente regularização das dívidas" dos dois municípios.
O plano de alienações das empresas do grupo, que exclui a do Oceanário de Lisboa, que "poderá ser transferido para o Estado", integra a Marina do Parque das Nações e a Gare Intermodal de Lisboa, que explora a Gare do Oriente, que será entregue à Refer - Rede Ferroviária Nacional.
A Parque Expo, que extinguirá a sucursal de Angola no primeiro semestre do próximo ano, vai vender também as participações financeiras nas empresas Atlântico (pavilhões Atlântico e de Portugal), Blueticket (venda de bilhetes) e Telecabine (teleférico).
Serão ainda extintas as empresas Parque Expo Desenvolvimento do Território (projetos de reabilitação urbana), Pólo das Nações (reparação de edifícios) e ExpoBi 2 (compra, venda e arrendamento de imóveis), esta última a concretizar até ao fim deste ano.
O plano de reestruturação foi entregue à comissão de trabalhadores a 07 de dezembro.
Lusa