Desporto

Figuras da política e do desporto presentes no último adeus a Pinto da Costa

A maioria das principais figuras do futebol português não faltou ao funeral de Pinto da Costa. O Primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o antigo presidente da República, Ramalho foram outras presenças de destaque.

Miguel Mota

Lúcia Amorim

Pelo meio da multidão que ocupava o exterior da Igreja das Antas, a equipa de futebol, que no domingo tinha estado no velório, voltou esta segunda-feira para o funeral. Jogadores e treinadores chegaram em silêncio ao lado dos atletas de várias outras modalidades do FC do Porto.

As figuras ligadas ao desporto eram a maioria, mas o poder político, atual e antigo, também não faltou à última homenagem a Pinto da Costa.

“Jorge Nuno Pinto da Costa não é apenas um homem do futebol. Ele também é um homem do futebol., mas é um homem de todos os desportos. É um homem que manifestamente se empenhou em valorizar a cidade do Porto, em valorizar a região norte, com um bairrismo assinalável”, disse o primeiro-ministro.  

Elogios que se foram repetindo ao longo de toda a manhã por quem lidou de perto, em diferentes épocas e diferentes contextos com o presidente que mais títulos conquistou no futebol mundial.

“Um dia muito triste para a minha família porque privámos muitas vezes com ele. E além de um presidente, como disse um grande amigo de casa”,  diz Domingos Paciência. 

Mas a manhã ficou marcada, também, por críticas ao silêncio oficial de Benfica e Sporting à morte de Pinto da Costa.

“Estou magoadíssimo com o Benfica e com o Sporting porque não têm de respeitar se não quisessem o homem, mas tinham de respeitar a instituição FC Porto", diz Rodolfo Reis, antigo jogador do FC Porto

Instituição que Pinto da Costa liderou durante 42 anos. Um recorde mundial difícil de igualar.

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