Centenas de adeptos e admiradores esperavam à porta da igreja das Antas pelo fim da cerimónia privada para caminharem com o presidente pelas ruas da Invicta. A onda azul e branca pintou o local e eram tantos e tão próximos que foi difícil a saída da urna para dar início à ao cortejo fúnebre de quem liderou durante 42 anos o clube a que deu mais de 70 troféus.
A viagem lenta irá percorrer toda a Alameda das Antas e o destino final será o cemitério do Prado do repouso, no Bonfim, onde o corpo vai ser cremado. Mas o momento mais aguardado será a entrada no estádio do Dragão que abriu as portas a todos os que quiseram participar na despedida a Pinto da Costa. E enquanto a missa privada decorria, já o estádio se enchia de adeptos.
Desde sábado, milhares homenagearam o chamado eterno presidente no estádio idealizado por Pinto da Costa e inaugurado a 16 de Novembro de 2003 num jogo com a vitória do clube sobre o Barcelona.
O funeral de Jorge Nuno Pinto da Costa começou às 11:00 horas com uma missa presidida pelo bispo de Setúbal, Américo Aguiar e pelo bispo do Porto, Manuel Linda.
O momento foi reservado a familiares e convidados que encheram a igreja de S. António das Antas por onde passaram várias personalidades ligadas ao futebol, mas também da vida política na homenagem ao histórico presidente do Futebol Clube do Porto que morreu aos 87 anos depois de uma luta contra o cancro.