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"Marca redonda" com sabor agridoce: Di María chega aos 200 jogos pelo Benfica mas sai lesionado

O extremo argentino chegou à Luz na temporada 2007/08 com 19 anos. Depois de ter deixado o clube encarnado em 2010 para ingressar no Real Madri, Di María, de 36 anos, regressou na temporada passada, tendo chegado agora 200 jogos entre as duas passagens.

PAULO NOVAIS

SIC Notícias

O internacional argentino Ángel Di María cumpriu esta terça-feira o 200.º jogo pelo Benfica, clube ao qual regressou a época passada, depois de uma primeira passagem entre 2007/08 e 2009/10, em estreia na Europa.

Em Faro, o internacional 'albiceleste' foi titular, mas teve de ser substituído aos 40 minutos, pelo suíço Zeki Amdouni, devido a um problema físico, numa altura em que os 'encarnados' perdiam com os algarvios por 1-0, para os 'oitavos' da Taça de Portugal.

Di María atingiu, aos 36 anos, o jogo 200 pelos 'encarnados', pelos quais se estreou com 19, em 29 de agosto de 2007, num triunfo por 1-0 no reduto do Copenhaga, para a segunda mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões 2007/08.

Proveniente do Rosario Central, da sua terra natal, o argentino esteve três épocas completas nos 'encarnados', antes de rumar ao Real Madrid e passar, depois, por Manchester United, Paris Saint-Germain e Juventus, para, então, regressar a 'casa'.

Ao serviço do Benfica, Di María conquistou no sábado, numa final com o Sporting decidida nos penáltis (7-6, após 1-1 nos 90 minutos), o seu quinto título e terceira Taça da Liga, repetindo os feitos de 2008/09 e 2009/10.

'Fideo' arrebatou ainda a edição 2009/10 da Primeira Liga e, a abrir a época passada, a Supertaça Cândido de Oliveira, na qual foi protagonista, ao inaugurar o marcador no 2-0 ao FC Porto, num embate disputado em Aveiro.

No total dos 200 jogos, Di María soma 45 golos e 47 assistências.

Menino de 19 anos na Luz

O argentino chegou à Luz com 19 anos e estreou-se dias depois de ter marcado o golo que deu a vitória à Argentina na final dos Jogos Olímpicos Pequim 2008, com um 'chapéu', que viria a ser 'marca registada' em jogos decisivos, face à Nigéria (1-0), depois de uma assistência de Lionel Messi.

Na primeira época, Di María, que já se estreou sob o comando de José Antonio Camacho - sucedeu a Fernando Santos quando o argentino estava em Pequim - e ainda foi comandado por Fernando Chalana, somou um golo e seis assistências, em 45 jogos.

O argentino jogou menos na segunda temporada, em 2008/09, liderado pelo espanhol Quique Flores, ao somar apenas 35 encontros, nos quais conseguiu quatro tentos e três assistências.

Explosão foi com Jesus

A 'explosão' deu-se em 2009/10, com a entrada de Jorge Jesus, e Di María a impor-se definitivamente no 'onze', junto a Aimar, Saviola ou Cardoso, totalizando 10 golos e 18 assistências, em 45 embates.

Depois do adeus em 2010, o argentino voltou, já campeão mundial, 13 anos depois, para cumprir 48 jogos em 2023/24, época em que somou 17 golos e 13 assistências.

Na presente temporada, Di María somou esta terça-feira o 27.º jogo, contabilizando, para já, 13 golos e sete assistências.


Com LUSA

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