Nem deu tempo de festejar a vitória na Liga dos Campeões, frente à Real Sociedad. Um dia depois, o PSG acordou com a pior notícia possível: Kylian Mbappé parece estar de saída. Segundo a AFP, o internacional francês já comunicou aos dirigentes do clube a sua intenção de deixar o clube no verão, ao final da temporada.
No clube desde 2017/18, Mbappé vive em Paris num eterno vai-não-vai. O namoro com o Real Madrid esteve, em várias ocasiões, a roçar o casamento. Mas uma improvável renovação - que terá contado até com um telefonema de Macron - manteve Mbappé na capital francesa.
O contrato do camisla 7 acaba no verão de 2024. Será a hora do adeus?
O braço de ferro entre Mbappé e PSG
O avançado, de 25 anos, já havia comunicado ao PSG a intenção de não acionar a cláusula unilateral de prolongamento do vínculo laboral, o que lhe permitirá transferir-se no fim da época 2023/24 sem qualquer retorno financeiro para o clube.
A temporada começou, alias, cmeçou um braço-de-ferro entre PSG e Mbappé, que não participou no estágio de pré-época. Na altura, o clube da capital francesa colocou-lhe apenas dois cenários: a renovação do contrato ou a transferência. Ora, nem um, nem outro. Passado mais de metade da época, a tendência é que Mbappé saia a custo zero no verão.
A insistência de Macron
O jovem jogador manifestou, várias vezes, intenções de sair. E tudo apontava para isso em 2021, mas o plano caiu por terra quando a autoridade máxima em França interveio.
Mbappé contou ao jornal norte-americano “The New York Times” como é que Emmanuel Macron o convenceu a renovar o contrato com o PSG.
“Nunca imaginei que iria falar com o Presidente sobre o meu futuro, sobre o futuro da minha carreira. É uma loucura”, admitiu Mbappé na altura.
O futebol, mais que um desporto, ruma há muito tempo para uma lógica de negócio. E, como o próprio Macron referiu durante a conversa telefónica, Mbappé representa o “interesse do país”.
O PSG, que trouxe para França os holofotes do futebol mundial quando juntou Messi, Neymar e Mbappé, pode estar prestes a perder o último elemento do “MNM”.