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"Champions? Temos de assumir que foi um falhanço", admite Rui Costa

Com quatro jogos disputados e quatro derrotas, o presidente do Benfica acrescentou ainda que a equipa depende de si própria para continuar nas competições europeias.

Valerio Pennicino - UEFA

SIC Notícias

Lusa

O presidente do Benfica, Rui Costa, considerou a prestação dos encarnados nesta edição da Liga dos Campeões como um “falhanço”, apontando ainda que a equipa depende de si própria para continuar na Europa.

"A prova não nos correu como pretendíamos. Ao fim de dois anos [consecutivos] a estarmos presentes nos quartos de final, queríamos um desfecho completamente diferente do de estar ausentes e de estarmos, nesta fase, com quatro jogos disputados e quatro derrotas. Foge completamente ao que é o objetivo do clube e, neste momento, dependemos de nós para continuar na UEFA [qualificação para a Liga Europa, via terceiro lugar no agrupamento]. Temos de assumir que foi um falhanço", declarou o líder diretivo dos 'encarnados', à chegada ao Casino Estoril, para participar na Gala das Campeãs.

O líder encarnado recusou abordar quaisquer movimentações que possam existir no plantel benfiquista em janeiro, alertando também para o facto de faltar ainda mais de um mês para a reabertura do mercado de transferências.

"O mercado só abre em janeiro e, portanto, até lá, não está nada fechado nem nada assinado", referiu o presidente do Benfica, que ainda se pronunciou sobre as recentes declarações do internacional português Bernardo Silva, que alinha nos ingleses do Manchester City.

Face ao desejo do 'criativo' luso em regressar no futuro ao emblema 'encarnado', onde cumpriu a sua formação e do qual é associado, Rui Costa assinalou que a concretização desse cenário hipotético não está nas suas mãos, por não se tratar de uma situação para o imediato.

"O Bernardo Silva tem as portas abertas em qualquer clube, pela dimensão que ele tem. Na sua casa, ainda tem mais, como é óbvio. Ele próprio disse quando isso poderia acontecer [regresso ao Benfica]. Eu também estive lá fora [enquanto jogador] e sei que não depende apenas do jogador, mas também do clube que representa. O Bernardo, no dia em que decidir, ou que puder, voltar ao Benfica, quem estiver como presidente terá de tomar essa decisão. Como não será até 2025, não posso tomar decisões sobre isso", indicou.

O presidente das águias considerou ser "bom sinal" esperar-se melhores desempenhos por parte da equipa 'encarnada', atendendo a que ocupa “o primeiro lugar” no campeonato português.

"Se todos temos a noção de que [o Benfica] pode render mais, é bom sinal. Se está em primeiro assim, se render mais poderá ter mais tranquilidade", atirou.

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