Teresa descreveu um ambiente tenso e intimidante junto ao teatro, naquela noite. “Vi pessoas a atravessar a estrada para não se cruzarem com o grupo“, afirmou esta quarta-feira à SIC Notícias.
A atriz refere que já tinham sido feitas queixas sobre a presença desse grupo nas imediações e que a polícia chegou a marcar presença no local, mas a situação não foi travada.
Segundo a atriz, o grupo começou por fazer provocações a uma das atrizes por causa de uma camisola com uma estrela vermelha e depois continuou com os distúrbios.
A atriz lamenta que a violência tenha chegado à porta do local de trabalho e sublinha que os atores, que trabalham muitas vezes à noite, se sentem agora inseguros.
“Os nossos nomes estão a ser divulgados e acompanhados de mensagens de ódio e retaliações”, contou.
Teresa confirmou que a companhia está a acompanhar a recuperação de Adérito Lopes, que ficou com ferimentos no olho direito e na cara. “Levou pontos, tem uma fratura. Não foi só um murro. Foi usado um objeto metálico”, disse.
A companhia "A Barraca" espera agora uma resposta firme por parte das autoridades. “É essencial que o Ministério Público atue”, concluiu.