Cultura

Morreu a colorista portuguesa Teresa Ferreira

Teresa Ferreira era membro da Academia Portuguesa de Cinema e fez parte da direção da Casa do Artista entre 2017 e 2020. Foi distinguida com o prémio Bárbara Virgínia em 2017.

Teresa Ferreira
Reprodução / Facebook

SIC Notícias

Lusa

A colorista portuguesa Teresa Ferreira, que "dedicou o seu percurso profissional ao cinema português", morreu esta terça-feira aos 83 anos, revelou a Casa do Artista, em Lisboa.

"Notável colorista e 'etalonadora', o nome de Teresa Ferreira fica para sempre inscrito no quadro da cinematografia nacional", escreveu a Casa do Artista no Facebook.

Colorista tinha papel “invisível” mas de grande importância

Teresa Ferreira, que nasceu em Lisboa em 1940, assumiu um trabalho que fica sempre no anonimato na produção de cinema, o de etalonagem, ou seja correção e ajuste de cor na película fílmica.

Em 2017 foi distinguida com o prémio Bárbara Virgínia, da Academia Portuguesa de Cinema, pelo percurso no cinema português.

"Teresa Ferreira contribuiu com o seu enorme talento a dezenas e dezenas de filmes portugueses ao longo dos muitos anos em que trabalhou na Tóbis e no período em que passou na Ulisseia Filmes, paralelamente a algumas experiências profissionais em laboratórios em Bruxelas e em Paris", lembrou hoje a Academia Portuguesa de Cinema em nota de pesar.

A colorista trabalhou em filmes como "O processo do rei" (1989), de João Mário Grilo, "O sangue" (1990), de Pedro Costa, ou "Pandora" (1994), de António da Cunha Telles, e com realizadores como João Canijo, António-Pedro Vasconcelos, Solveig Nordlund, Alberto Seixas Santos, José Fonseca e Costa, Manoel de Oliveira e António de Macedo, entre outros.

Teresa Ferreira era membro da Academia Portuguesa de Cinema e fez parte da direção da Casa do Artista entre 2017 e 2020.

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