A ministra da Cultura recordou esta terça-feira João Cutileiro como um “extraordinário escultor da vida em tudo o que fez”. Graça Fonseca destaca os trabalhos de mármore do artista e ainda a sua enorme generosidade.
João Cutileiro morreu esta terça-feira, aos 83 anos. Estava internado num hospital de Lisboa com graves problemas do foro respiratório.
A VIDA E OBRA DE JOÃO CUTILEIRO
Da sua obra destacam-se as figuras de mármore, uma das mais polémicas a imagem de D. Sebastião, em Lagos, que desafiou o Estado Novo em 1970.
Natural de Lisboa, formou-se em Oxford. Vivia em Évora há mais de 30 anos, cidade que decidiu homenageá-lo com uma exposição em 2017.
Foi condecorado com a Ordem de Sant'Iago da Espada, Grau de Oficial, em agosto de 1983, e recebeu o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Évora e pela Universidade Nova de Lisboa, este último, concedido em 2017.
Um ano depois, parte do espólio do escultor foi doada ao Estado português. Na ocasião, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, atribuiu ao escultor a medalha de Mérito Cultural.