A família de Whitney Houston está a ser criticada nas redes sociais, depois de ter anunciado o "regresso" da cantora aos palcos em holograma, numa digressão mundial que vai começar em 2020.
O anúncio da digressão foi feito nas redes sociais pela página oficial da cantora, que morreu em 2012, aos 49 anos.
A página adianta que a digressão estará a cargo da Base Hologram que, segundo o Buzz Feed, é uma empresa especializada em "aproveitar a magia dos hologramas para criar concertos". No passado, criou digressões holográficas de músicos como Roy Orbison e Buddy Holly.
Mas a notícia não agradou a todos, e muitos fãs da cantora recorreram às redes sociais para criticar a digressão, considerando-a como "triste e nojenta".
"Vocês sabem perfeitamente que a Whitney não iria querer que as pessoas pagassem para ver um holograma, só para encher os bolsos (da família)", pode-se ler num dos comentários.
"O que estamos aqui a criar é um novo tipo de experiência de concerto, feita para capturar essa magia", explicou o diretor executivo da Base, Brian Becker, à Billboard.
Apesar das críticas, a digressão vai mesmo avançar e terá início a 27 de fevereiro, em Liverpool, passando depois por outras cidades britânicas, como Londres ou Manchester. Os concertos vão ainda passar por outras cidades da Europa, México e América do Norte.