"Os factos que levaram à perda trágica de tantas vidas humanas devem ser estabelecidos por um inquérito independente e os responsáveis por esses atos devem ser julgados", afirmou a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, num comunicado divulgado em Bruxelas.
"A UE pede a todas as partes a máxima contenção e que não explorem esta tragédia para inflamar ódios, divisões e violência gratuita", acrescentou a Alta Representante para a Política Externa, que classifica os atos praticados em Odessa como "violência cega".
Segundo a polícia local, 42 pessoas morreram na sexta-feira em confrontos entre defensores da integridade da Ucrânia e separatistas pró-russos.
Entre os mortos estão dezenas de pró-russos, vítimas de fogo posto num edifício onde se tinham refugiado.
A representante da UE apelou a "todos os ucranianos" para que "procurem juntos a forma de ultrapassar as divisões alimentadas artificialmente nos últimos meses".
"Todas as forças políticas devem assumir a sua responsabilidade e iniciar um diálogo para encontrar uma solução comum para a crise", acrescentou.
Lusa