"Confirma-se a receção do relatório, o qual foi junto ao inquérito que corre termos no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), referiu a PGR à agência Lusa, acrescentando que o inquérito "encontra-se em investigação e não tem arguido constituídos".
O esclarecimento da PGR surge após o jornal Público noticiar hoje que o OLAF detetou a prática de infrações penais e financeiras na aplicação e/ou na atribuição de fundos europeus à Tecnoforma, que teve Pedro Passos Coelho, atual primeiro-ministro, como consultor e administrador.
Os factos remontam ao período 2001-2004, tendo sido revelado pelo Público no final de 2012, levando a eurodeputada socialista Ana Gomes a apresentar queixa ao OLAF, que instaurou um inquérito, agora concluído.
Uma outra investigação relacionada com a Tecnoforma e com a ação de formação para técnicos de aeródromos e heliportos municipais da região Centro foi aberto pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra, tendo sido arquivado em junho de 2014, antes da conclusão do inquérito do OLAF.
Lusa