"Na minha perspetiva, é um lugar bastante cómodo para a celebração de qualquer género de ação política", afirmou o vice-primeiro-ministro Dmitri Kozak, citado por agências locais.
O responsável pelo sucesso dos Jogos assegurou ainda que "as forças de segurança receberam instruções para garantir a ordem no caso de semelhantes ações".
"Os Jogos Olímpicos são um acontecimento apolítico. Não são o lugar para promover protestos e defender posições políticas", sublinhou Kozak.
O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou recentemente um decreto que permite apenas manifestações e comícios com a autorização da câmara municipal de Sochi, do ministério do Interior e do Serviço Federal de Segurança (FSB, o antigo KGB).
Cerca de 42.000 polícias, 10.000 efetivos do ministério do Interior e ainda 23.000 do ministério para as Situações de Emergência vão garantir a segurança durante os "Jogos Brancos", apoiados por sistemas de mísseis antiaéreos Pantsir e navios da Marinha que vão patrulhar o Mar Negro.
As forças de segurança estão em alerta terrorista na sequência dos atentados suicidas ocorridos em Volgogrado (antiga Estalinegrado) no final de dezembro, com um balanço de 34 mortos.
O duplo atentado não foi reivindicado mas as autoridades russas apontaram a guerrilha islamita do Cáucaso do Norte, que já ameaçou frustrar a cerimónia de inauguração dos Jogos, prevista para 7 de fevereiro.
Lusa