Orçamento do Estado 2014

Contribuição audiovisual sobe 40 cêntimos para 2,65 euros mensais

O Governo vai aumentar a contribuição para o  audiovisual em 40 cêntimos, para 2,65 euros mensais, de acordo com a proposta  de lei do Orçamento do Estado para 2014 hoje entregue no parlamento. 

© Leonhard Foeger / Reuters

Segundo o documento, "o valor mensal da contribuição é de 2,65 euros,  estando isentos os consumidores cujo consumo anual fique abaixo dos 400  Kwh". 

Atualmente, o valor desta contribuição é de 2,25 euros por mês. 

Com o aumento proposto, isso significa que cada consumidor irá pagar,  anualmente, mais de 30 euros para esta contribuição, que visa compensar  o fim da indemnização compensatória na RTP. 

"A contribuição para o audiovisual é estabelecida tendo em atenção as  necessidades globais de financiamento do serviço público de radiodifusão  e de televisão, devendo respeitar os princípios da transparência e da proporcionalidade",  refere o Governo na proposta de lei. 

"O financiamento dos serviços públicos de radiodifusão e de televisão  é assegurado por meio de cobrança da contribuição para o audiovisual e pelas  receitas comerciais dos respetivos serviços", adianta.  

A proposta de lei do Orçamento do Estado entregue hoje no Parlamento  pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, prevê que seja "aplicada  uma redução remuneratória progressiva entre 2,5% e 12%, com caráter transitório,  às remunerações mensais superiores a 600 euros de todos os trabalhadores  das Administrações Públicas e do Setor Empresarial do Estado, sem qualquer  exceção, bem como dos titulares de cargos políticos e outros altos cargos  públicos". 

O subsídio de Natal dos funcionários públicos e dos aposentados, reformados  e pensionistas vai ser pago em duodécimos no próximo ano, segundo a proposta,  que mantém a aplicação da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES)  sobre as pensões. 

No documento, o Governo refere que o défice orçamental deste ano vai  resvalar para os 5,9% do PIB, superando os 5,5% definidos para 2013 entre  o Governo e a 'troika' e confirma as previsões macroeconómicas, apontando  para um crescimento económico de 0,8% e uma taxa de desemprego de 17,7%  em 2014. 

Lusa     

 

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