"O Brasil já vez coisas mais difíceis e mais importantes do que um Mundial de futebol. Temos orgulho e queremos cumprir com as expectativas (...), mas difícil não foi fazer o Mundial em Manaus, foi construir Manaus", brincou o governante, num encontro com a imprensa estrangeira no Rio de Janeiro.
Questionado sobre as críticas do secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke, e do vice-presidente do Comité Olímpico Internacional (COI) John Coates, devido aos atrasos nos preparativos do Mundial2014 e dos Jogos Rio2016, o ministro lembrou que ambos se retrataram posteriormente.
"Enfrentámos alguns contratempos, tivemos que conviver com dois acidentes graves no estádio do Corinthians (Itaquerão - São Paulo) que levou à morte de um funcionário e a interrupção das obras e isso naturalmente comprometeu o calendário inicial", recordou o ministro, salientando, no entanto, que o estádio terá seu primeiro jogo-teste no próximo dia 14.
A obra do estádio de São Paulo, segundo o ministro, já foi entregue pela construtora e, neste momento, estão a ser colocadas de 20 mil cadeiras extras, colocadas para receber a cerimónia de abertura, a 12 de junho.
No caso da Arena da Baixada, no Paraná, no sul do Brasil, o estádio com o atraso mais significativo, o ministro admitiu terem existido "problemas na gestão do estádio", enquanto no Mato Grosso, na Arena Pantanal, uma "disputa judicial em torno das cadeiras" motivou o atraso.
"Mas todos eles serão entregues para o Mundial, todos estarão prontos dentro do prazo para que esses jogos aconteçam sem qualquer tipo de problema", garantiu Rebelo.
Lusa