"Partiu hoje um dos grandes homens da América e do mundo. Glória eterna à sua memória!", escreveu Timochenko na sua conta na rede social Twitter, encerrando a mensagem em espanhol com "Viva Fidel, Carajo!".
O antigo presidente de Cuba morreu na noite de sexta-feira, aos 90 anos, às 22:29 (03:29 de sábado em Lisboa). Através de um breve comunicado, o Conselho de Estado cubano decretou "nove dias de luto nacional", desde hoje até ao dia 04 de dezembro, domingo, e acrescentou que "todas as atividades e espetáculos públicos" serão interrompidos.
Os líderes das FARC estão em Bogotá, onde esta semana firmaram um novo acordo de paz com o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, para por fim aos cinquenta anos de conflito armado.
Mais moderado, o chefe negociador da guerrilha, Luciano Marín Arango, conhecido como 'Iván Marquez', afirmou que com a morte de Castro morreu "o revolucionário mais admirável do século XX".
"No firmamento deixou a sua estrela de humanidade", disse Márquez na sua conta no Twitter, na qual expressou o seu pesar pela morte do líder cubano e o seu agradecimento pelo apoio no processo de paz na Colômbia, que teve a ilha cubana como sede das conversações, agindo Cuba como intermediária.
"Obrigado, Fidel, pelo seu imenso amor pela Colômbia. Que o Acordo de Paz de Havana seja a nossa homenagem póstuma", acrescentou Márquez, que é membro do Secretariado das FARC.
Lusa