Em declarações à agência noticiosa Belga, o porta-voz da associação, Rodolphe Van Weyenbergh, referiu a diminuição em mais de metade da taxa de ocupação entre o dia 22 e a segunda-feira de Páscoa, que é feriado na Bélgica.
"A 28 de março, a taxa de ocupação nos hotéis era de 18%, como nunca visto", indicou o responsável, lembrando as perdas já suportadas pelo setor em novembro, depois da subida do nível de alerta na sequência dos atentados de Paris.
Não esquecendo o período de recolhimento que ainda se vive no país, Van Weyenbergh sublinhou a responsabilidade da associação para com os trabalhadores e instou as autoridades a adotarem rapidamente medidas para evitar a "perda de milhares de postos de trabalho".
A associação solicita um acesso facilitado e pleno ao subsídio de desemprego e a supressão temporária do imposto de Turismo, considerado, pelo setor, como um dos mais altos no mundo.
Reivindicadas pelos extremistas do Estado Islâmico e perpetradas por três bombistas suicidas, as explosões no aeroporto de Zaventem e na estação de metropolitano de Maelbeek provocaram 32 mortos e 340 feridos.
Lusa