"Não queríamos ficar de lado e aparecer no lado errado da história", argumentam os chefes de redação Claudia Eller e Andrew Wallenstein, que destacam acreditar que "Clinton é não apenas a melhor candidata para o cargo, mas a única candidata".
Os responsáveis editoriais da Variety, considerada a bíblia das notícias sobre todo o mundo do cinema norte-americano, reconhecem que não é comum uma revista de entretenimento seguir as pisadas dos grandes jornais norte-americanos como o New York Times ou Washington Post, que também manifestaram o apoio a Clinton, mas defendem que esta é uma eleição especial.
De acordo com a contabilização do site norte-americano Político, há mais de 200 jornais e revistas a apoiarem Clinton, e apenas seis manifestam o apoio a Trump.
Destacando várias qualidades de Clinton, entre elas a proximidade com o mundo do cinema e também com os líderes mundiais, para além da dureza e da perseverança, a revista Variety ataca Donald Trump, desqualificando-o como líder.
"Donald Trum não tem experiência, conhecimento ou diplomacia para ter um cargo público. A sua corrida à presidência pode ser vista como nada mais que um enredo para conseguir outro contrato televisivo ou lançar um novo canal de notícias por cabo para poder continuar a espalhar as suas opiniões sexistas e racistas", diz a revista num artigo colocado hoje no site.
Lusa