“Em tempo de crise, as pessoas recorrem a o Facebook para saberem o que se está a passar, para partilhar as suas experiências e oferecer apoio”,
escrevem Naomi Gleit e Chris Daniels
, dois responsáveis da empresa.
O utilizador
escolhe
para qual a organização quer doar:
International Medical Corps, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho ou a Save the Children, entre outras.
Segundo os responsáveis, há organizações que já recorreram à rede social para angariar fundos e "nós queremos alargar esses apelos e ajudar as organizações na sensibilização". "Todo o dinheiro recolhido irá directamente para as organizações que trabalham no terreno", garantem.
Outras das iniciativas é um trabalho conjunto com a Unicef "para fornecer informação sobre os sintomas do Ébola e o tratamento das pessoas nas regiões afetadas e nas vizinhas". Quem estiver nestes locais e aceder ao Facebook, receberá estes dados na sua página.
Mas para tudo isto é necessária ligação à Internet pelo que, numa parceria com a NetHope, estão a ser levados 100 terminais móveis de comunicação via satélite para as regiões mais afetadas, como Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, para que possam ser estabelecidas comunicações por telemóvel e Internet.
Há cerca de duas semanas, o fundador do Facebook Mark Zuckerberg e a mulher Priscilla Chan anunciaram uma doação de 25 milhões de dólares ao Center for Disease Control Foundation (CDC) para ajudar no combate ao vírus do Ébola.
Desde o início de 2014, a epidemia fez mais de 4.800 mortos em oito países, principalmente na Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri, segundo o balanço da OMS de 2 de Novembro.