A carta de rescisão de Rui Patrício assenta na ideia de que a "acosso" de Bruno de Carvalho a alguns jogadores foi longa e premeditada, começando com factos que remontam a janeiro e que se prolongaram no tempo até à invasão de Alcochete por parte de adeptos que queriam bater em jogadores.
São esses os fundamentos apresentados para a rescisão, espalhados cronologicamente em 34 páginas. No fim, e já partindo da ideia de que a resolução do contrato de trabalho está consumada - nomeadamente por ter sido alvo "de violência física e violência psicológica" -, o jogador deixa a seguinte conclusão: "(reservo-me) o direito de peticionar o ressarcimento de danos de natureza não patrimonial que indubitavelmente sofri".