O ataque dos guerrilheiros da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) teve lugar a 8 de Janeiro, em Massabi, Cabinda, quando a comitiva togolesa se dirigia, desde o Congo-Brazaville, de autocarro, para a cidade de Cabinda. O ataque causou dois mortos entre os togoleses, um treinador-adjunto e o responsável pela imprensa.
A três dias da final da Taça das Nações Africanas de futebol(CAN), entre as selecções do Egipto e do Gana, Joseph Blatter não foi parco em palavras para elogiar a exemplar organização da mais importante prova desportiva do continente africano em Angola.
Blatter deu os parabéns a Angola pelas infra-estruturas criadas de raiz para a prova, como os quatro estádios que albergaram os quatro grupos iniciais, em Cabinda, Lubango, Benguela e Luanda.
O chefe da FIFA elogiou o presidente da CAF, Issa Hayatou, pela organização de um campeonato específico em África para jogadores que actuam nos campeonatos internos denominado CHAN.
Considerou Blatter que esta foi uma iniciativa que "ajuda a valorizar os jogadores africanos" que facilita e cria condições para que o continente tenha "sempre" estrelas a apresentar ao mundo.
O presidente da FIFA lançou ainda a sua visão sobre o Mundial de 2010 na África do Sul, depois de o presidente do Bayern de Munique, Uli Hoennes, ter criticado a escolha deste país africano para realizar a prova, alegando desconfiança no capitulo da segurança.
Hoennes disse mesmo que Blatter já estaria arrependido, mas viu, esta sexta-feira em Luanda, o mesmo Blatter contradizê-lo: "Acredito que os africanos serão capazes de organizar uma boa competição e dar uma resposta aos pessimistas" .
E acrescentou: "Até o dia 11 de Junho já ninguém terá dúvidas e vocês (africanos) estarão orgulhosos de organizarem algo em conjunto" .
O homem forte do futebol mundial disse mesmo que o mundial sul-africano não é nem da FIFA nem dos sul-africanos, "é de todo o mundo" .
Lusa