A primeira-ministra britânica, Theresa May, nomeou ainda Amber Rudd, antiga ministra do Interior, para ministra do Trabalho e Pensões, cargo ocupado antes por Esther McVey, que também saiu descontente com o resultado das negociações com os 27.
Formado em Direito, Barclay, de 46 anos, era até agora secretário de Estado da Saúde e Assistência Social no Gabinete do Chefe de Governo e defendeu o Brexit durante a campanha para o referendo de 2016.
Deputado pelo partido Conservador no círculo de North East Cambridgeshire desde 2010, é considerado um parlamentar fiel aos líderes por nunca ter votado contra o próprio governo.
Amber Rudd regressa ao governo sete meses após se demitir na sequência do escândalo com as dificuldades causadas pelo Ministério do Interior aos imigrantes caribenhos que chegaram ao país no pós-guerra para confirmarem o seu direito de residência no Reino Unido.
O governo aprovou na quarta-feira de forma "coletiva", mas sem unanimidade, o rascunho de acordo de saída do Reino Unido da União Europeia, após um conselho de ministros que se prolongou por cinco horas.
O documento estabelece uma solução para garantir que não é imposta uma fronteira física entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda, garante os direitos dos cidadãos europeus no Reino Unido e britânicos na Europa, a compensação financeira e um período de transição até ao final de 2020.