As operações para tentar encontrar os dois desaparecidos no naufrágio de uma embarcação perto de Tróia, Grândola (Setúbal), foram retomadas esta manhã, com um novo alargamento do perímetro de buscas.
As autoridades decidiram alargar para 22 quilómetros a área a investigar, depois de já esta terça-feira o perímetro ter sido alargado para cerca de 15 quilómetros.
As operações começaram esta manhã em Pinheiro da Cruz, ou seja, de sul para norte, em vez de norte para sul como aconteceu nos últimos dias.
Mantêm-se no local dois drones, uma lancha do Instituto de Socorros a Náufragos, uma viatura vigilância costeira da Polícia Marítima e uma moto-4 da Policia Marítima, mas o navio NRP Sines teve de ser destacado para outra missão.
A embarcação com cinco pessoas a bordo afundou ao largo de Tróia, depois de ter sido surpreendido por um golpe de mar.
Até ao momento foram encontradas sem vida duas pessoas e uma sobreviveu, o proprietário e timoneiro da embarcação, de 62 anos.
O barco de recreio terá acabando por virar e afundar. Foram retirados do mar os corpos de um rapaz de 11 anos e de um jovem de 23 anos, continuando desaparecidos um homem com cerca de 40 anos e um jovem de 21 anos, pai e irmão, respetivamente, das vítimas mortais.