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Trabalhadores das empresas de distribuição revoltados com contrato coletivo de trabalho

São mais de 140 mil os profissionais que exigem um aumento salarial de pelo menos 15%. O sindicato organizou esta quinta-feira uma ação de protesto em Viseu.

Frederico Correia

Frederico Pinto

O sindicato que representa os trabalhadores das empresas de distribuição denunciou esta quinta-feira, em Viseu, a falta de uma revisão do contrato coletivo de trabalho que abrange em todo o país mais de 140 mil trabalhadores.

O local escolhido para dar corpo à luta do sindicato dos trabalhadores do comércio escritórios e serviços foi um dos centros comerciais de Viseu e a razão é simples.

"Existem 27 lojas dentro deste centro comercial que estão pelo contrato coletivo de trabalho da APED. O sindicato abrange em todo o país 122 mil trabalhadores neste setor e estamos a falar de mais de 1000 trabalhadores aqui no Palácio de Gelo", esclareceu José Geraldes do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP) .

Desde 2016, diz o sindicato, que a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), responsável por contratar mais de 140 mil trabalhadores para dezenas de lojas em Todo o país, não aceita rever o contrato coletivo de trabalho.

"Eles querem impor o banco de horas, querem reduzir o trabalho suplementar e depois há aquilo que é essencial para quem trabalha, que é o aumento do salário. Não é nada de mais estarmos a pedir 15% de aumento no mínimo e 150€ de aumento para todos os trabalhadores porque é aquilo que devia ser mesmo", acrescentou.

Para a APED, o Regime de Banco de Horas não é uma imposição, trata-se de um mecanismo de flexibilidade para trabalhadores e empresas e que integra o acordo com um outro sindicato. Em abril, vão voltar à mesa das negociações com este sindicato.

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