Saúde e Bem-estar

Morte de um dos gémeos de Ronaldo levanta questões sobre perda gestacional tardia

Jogador português agradece carinho que tem recebido, após a morte de um dos gémeos durante o parto.

Georgina Rodríguez já está em casa com a filha recém-nascida. A morte de um dos gémeos levantou questões sobre a perda gestacional tardia.

Unidos, em casa, com a bebé ao colo do pai. Ronaldo agradeceu o carinho que tem recebido de toda a parte, com uma fotografia com Georgina e os cinco filhos. Diz que agora é hora de ser grato pela vida que veio ao mundo.

É uma imagem de esperança, depois de ter anunciado, a morte do filho, irmão gémeo da bebé.

“É a dor mais traumática e a que mais dor provoca no ser humano”, diz à SIC Susana Vidigal, psicopedagoga clínica e terapeuta do luto.

A partir das 24 semanas, seis meses de gravidez, as estatísticas mostram que há a probabilidade de 1 em cada 200 gestações terminar em morte fetal.

Inês Carvalho é médica, trabalha no serviço de genética. Tenta encontrar na ciência respostas para a perda de bebés na reta final da gravidez, no parto ou no pós-parto.

A gravidez de gémeos tem mais riscos associados e, por isso, tem de ser mais vigiada.

“Tudo o que pode acontecer numa gravidez simples é mais provável numa gravidez de gémeos: diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia. O tipo de complicações são as mesmas de uma gravidez simples, só que é mais provável acontecer numa gravidez de gémeos”, explica Mariana Torres, obstetra.

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